O Céu e a Terra se unem no coração
Vida é relacionamento.
Estar na Terra é se relacionar, em vários níveis e formas, com diversas coisas e pessoas. Os relacionamentos que criamos e vivemos são reflexos do relacionamento com a gente mesmo.
Saber disso coloca a necessidade de nos conhecer melhor e também de conhecermos como essa vida funciona.
A menos que você se conheça, seus relacionamentos, principalmente os mais íntimos, trarão problemas. E é bem possível que coloquemos a “culpa” no outro, em relação a tudo que acontece de negativo: possessividade, ciúme,insensibilidade, egoísmo, etc…
O autoconhecimento é importante para entrarmos nas relações sem nos misturarmos tanto e nos perdermos de nós mesmos.
Mas existe algo mais importante para alcançarmos relações mais plenas, amar a nós mesmos.
Apenas se formos delicados e gentis nesse caminho de descobrir quem somos , abraçando nossas dificuldades e vulnerabilidades; é que encontramos nossa verdadeira força e capacidade de amar.
A nossa capacidade de amar com todo coração é nosso maior bem e realização.
Essa capacidade é desenvolvida no processo corajoso e honesto de olharmos para os diversos “eus” que somos e acolhê-los, abrindo mão da ideia de quem imaginamos que devemos ser, e relaxando no que somos.
Uma coisa é inevitável nessa vida: o fato de você ser quem você é.
Tornar isso um peso ou um presente, depende só de você.
Você não pode viver a vida de outra pessoa, e ela também não pode viver sua vida.
Todos nascem com um número de qualidades e defeitos igual, em combinações infinitas e particulares.
Ninguém é igual a ninguém, somos seres únicos e que viemos à Terra contribuir e fazer algo que só nós podemos fazer.
Se essa verdade está bem resolvida, aceita e clara dentro de você mesmo; seu começo no chakra do amor e relacionamentos, é a casa 28:
SUDHARMA
A tarefa de autoconhecimento e de aprender a amar, está diretamente relacionada ao sentido do jogo da vida.
A busca de amar e ser amado preenche todas as nossas ações no planeta Terra.
Essa brincadeira da vida, nos pergunta quem somos e qual é nosso propósito de existir? Sair da aparência de quem somos e da dúvida sobre o que viemos fazer aqui… chegar ao vislumbre da verdade, à uma consciência mais clara sobre isso, é o caminho no jogo da vida.
No Maha Lilah, o jogo da vida, a quarta fileira do jogo é o chakra do coração.
E a primeira casa, tem uma espada, que nos leva ao chakra da intuição. A intuição é uma qualidade que resulta da conexão com nossa alma, e promove um estado de unificação e unidade com as leis cósmicas.
No Sudharma, atingimos uma conexão verdadeira com nosso coração, isso nos permite
conhecer mais o jogo da vida e também qual é o nosso papel nesse jogo.
Qual o seu papel no jogo da vida?
Podemos passar uma vida inteira sem saber de onde viemos, onde estamos e para onde estamos indo. Não se perguntar sobre isso, nos prende nos véus da ilusão, nos confunde e nos impede de exercer nosso papel no mundo.
Descobrir nosso papel no jogo é um caminho que passa por conhecermos as regras do jogo…as leis que regem a vida na Terra.
E é nesse encontro do microcosmo que somos com o macrocosmo que também somos, que se revela o verdadeiro sentido dessa vida.
Sudharma é a conexão verdadeira ao nosso coração. E nos trás a percepção de que cada ser é um ser em evolução permanente…e no seu tempo, chegará à consciência de sua natureza verdadeira.
Todos deveriam explorar e permanecer no lugar onde se sentem mais felizes e relaxados, aí está o seu Sudharma, quer dizer o próprio Dharma.
A palavra Dharma tem vários significados, o significado essencial, que está na raiz da palavra, é o que me sustenta como essa pessoa que eu sou.
Cada um de nós tem uma qualidade básica que nos faz ser como somos, esse ser humano que sou tem uma função no mundo. O que me sustenta especificamente em relação à pessoa que eu sou, que nasceu nesse dia, nessa família, nesse momento da história, que tem esse conhecimento, talentos e habilidades…que me faz capaz de agir no mundo. Quando encontro isso a meu respeito, me conecto ao coração e dou um passo além…chego à realidade do que sou,então, estou no Sudharma.
Encontro no meu interior a realidade de quem sou fundamentalmente.
No Sudharma a conexão com o Divino passa a existir no interior da pessoa. E se transforma em uma maneira de viver.
A partir desse conhecimento sobre si mesmo, que nos coloca, naturalmente, em uma conduta ética, que nos ajusta à ação correta, é possível viver um espaço de conforto em si mesmo.
Encontramos tranquilidade e os altos e baixos da vida, já não nos afetam tanto.
Chegar ao Sudharma nos transforma profundamente e também reverbera na sociedade ao nosso redor.
Nos sentimos parte do Todo, sabemos agora, que nossas ações não vêm do acaso e seus efeitos nos atingem e também aos demais. Por isso devemos agir com consciência do nosso papel no mundo.