Bohemian Rhapsody, é um filme polêmico, em que muitos gostaram e outros ficaram presos ao que não foi real na vida de Mercury.
Na arte e na vida, nem tudo se encaixa em uma única realidade, assim, o lugar da fantasia pode nos levar a infinitas possibilidades do criar.
Afinal, já trouxemos a questão: será que a vida imita a arte ou a arte imita a vida?
A música e a personalidade de Freddie Mercury foram revolucionárias, em parte porque evocavam uma poética e uma estética inovadoras para a época.
Ele trazia, em sua história, aspectos que não eram abertos a discussão naquele momento e que ainda hoje, mesmo estando mais adiante nessas discussões, continuamos enfrentando resistências e preconceitos.
Bohemian Rhapsody nos faz viajar no tempo e como espectadores experimentamos como foi viver naquele período tão importante para a música.
Em uma mistura de ópera com rock e referências tanto da cultura pop quanto de suas raízes familiares, Mercury se apresentou como um artista único em sua pluralidade.
Teve uma vida marcada por sucesso, fama, segurança e insegurança, ambientes tóxicos, drogas, sexo e doenças, mas com espaço para o amor e para a generosidade.
Desejo criativo é igual a desejo por amor!
Na escolha de um filme para o segundo chakra, o lugar da imaginação e da criatividade, a música toca forte e acorda a nossa alma!
E, no casamento inseparável da música com o cinema, a liberdade da música abre um caminho de encontrar soluções, além da nossa mente.
Estar no entretenimento é aceitar, é entregar -se, é desapegar-se.
É se dissolver e tornar-se “um” com o “todo”.
Mercury foi alguém que disse sim para a vida, num amor indubitável pela existência.
Um amor marcado por aparentes excessos, mas que produziu novos cenários, novas possibilidades e novos afetos.
Ele parece ter convivido intensamente com os sabores e prazeres da vida, mas também com suas dores.
É possível, através desse filme, sentirmos que seu trabalho estava a serviço do coração e por isso tocou muitos!
E você, tem colocado onde a sua energia?
A serviço da mente ou do coração?
*Filme escolhido para o segundo chakra por @BethMarcondes e @EliasKhadira